PSDB deve centrar forças em Luiz Paulo e Max Filho na disputa de 2014

Algumas discussões na reunião com PSDB nacional começam a transpirar para o mercado político, não só sobre a possível candidatura tucana ao governo, mas também no que diz respeito à eleição proporcional. 

 

O PSDB, que a princípio sairia com uma chapa de cinco nomes de peso para a ambiciosa proposta de conseguir duas das nove vagas na Câmara, caminha para reduzir suas ambições para três cadeiras.

 

Com a decisão de lançar a pré-candidatura de Guerino Balestrassi ao governo do Estado e a ida da ex-deputada federal Rita Camata para a coordenação da campanha do presidenciável tucano Aécio Neves, o partido deve disputar a eleição à Câmara com o atual deputado federal César Colnago, presidente regional do partido; além dos ex-prefeitos de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Lucas e de Vila Velha, Max Filho. 

 

Neste cenário, a ideia é de que o partido aposte suas fichas nos ex-prefeitos. Luiz Paulo tem um capital político muito forte na região metropolitana, mas tem problemas no interior do Estado. Max Filho reforça a chapa com sua base em Vila Velha. Além disso, deve contar o trabalho do pai, o ex-governador Max Mauro (PTB), que tem respaldo eleitoral no interior. 

 

Essa movimentação pode complicar a vida do deputado César Colnago, que para parte do ninho tucano perdeu espaço político, mesmo tendo o partido na mão. O principal indício dessa perda foi a retração da sigla na eleição do ano passado. O PSDB que tinha 13 prefeitos em 2008, elegeu apenas seis na disputa do ano passado. 

 

Embora Luiz Paulo e Max Filho tenham perdido as disputas eleitorais de 2012, tem capital para se reabilitar na disputa do ano que vem. O problema a ser resolvido é o pouco espaço na bancada e a profusão de candidaturas fortes, sobretudo as da base do governador Renato Casagrande.