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Senadora é citada em delação de doleiro Lúcio Funaro

Rose de Freitas (PMDB) foi citada na delação do doleiro Lúcio Funaro. A senadora teria recebido apoio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em 2014. A denúncia coloca a senadora em um campo delicado, por onde passaram o governador Paulo Hartung (PMDB) e o ex-governador Renato Casagrande (PSB), o da suspeição.

O doleiro disse, em delação premiada, que Cunha usou uma grande “poupança” acumulada com contas no exterior para tentar eleger uma série de aliados nas eleições de 2014. Segundo o jornal Valor Econômico desse sábado (16), Cunha também auxiliou candidatos a deputado federal, com o intuito de ser escolhido presidente da Câmara dos Deputados. Entre os citados pelo doleiro, aparece a senadora Rose de Freitas.

Segundo Funaro, o dinheiro usado nessas campanhas pode ter chegado a R$ 90 milhões. A cifra, segundo o Valor, começou a ser acumulada há mais de 15 anos, quando Cunha comandava a Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) e o fundo de pensão essa empresa, no governo de Anthony Garotinho – outro que está preso.

A citação não deve trazer consequencias para o mandato da senadora, mas  complica seu seu projeto para disputar o governo em 2018, embora o cenário não seja favorável a trocas de acusações neste campo se Rose tiver como adversário o governador Paulo Hartung (PMDB). Mesmo tendo a denúncia de articulação de caixa 2 arquivada, a suspeição sobre o governador também pode trazer prejuízos à imagem na disputa.

Além disso, o fato de ter sido ouvido pela Polícia Federal sobre doações de recursos da OAS também pesa contra ele. Já o ex-governador Renato Casagrande ainda não se livrou da denúncia de recebimento de “caixa 2” na fase de delação da Odebrecht. 

Em nota, a senadora negou que tenha recebido recursos do ex-deputado Eduardo Cunha. Leia abaixo.

A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) concorreu ao Senado em 2014 e por isso não poderia ter qualquer tipo de influência na eleição do ex-deputado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara Federal. A senadora não recebeu “auxílio” do ex-deputado e tampouco tem convivência política com os outros nomes citados na delação de Lúcio Bolonha Funaro.

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