Sexta, 29 Março 2024

TRT realiza audiência entre trabalhadores e empresários da construção civil nesta quarta

TRT realiza audiência entre trabalhadores e empresários da construção civil nesta quarta
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) vai realizar uma audiência entre trabalhadores e empresários da construção nesta quarta-feira (16), às 10h. A decisão foi tomada após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e Montagem do Espírito Santo (Sintraconst/ES), realizada na manhã desta terça-feira (15), e que culminou com uma passeata entre a Praça Costa Pereira, o Palácio Anchieta e a sede do TRT, no centro de Vitória.



A assembleia teve a participação de mais de dois mil trabalhadores, segundo informa o diretor de Comunicação do Sintraconst/ES, Virley Alves Santos,e decidiu pela manutenção da greve por tempo indeterminado.



O movimento grevista foi iniciado no dia 30 de abril e reivindica o respeito às cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por parte do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon/ES).



A intransigência do sindicato patronal tem desagradado até mesmo as empresas, diz Virley, que têm buscado negociar diretamente com o Sintraconst/ES a manutenção da CCT. “Mais de 40 já negociaram”, informa.



Na visão dos sindicalistas, o Sinduscon quer “acabar com garantias contidas na Convenção Coletiva, como a figura do representante sindical, o café da manhã, a Participação nos Resultados (PR), a remuneração de horas extras, o aviso prévio indenizado, com o cartão de compras da categoria e o plano de saúde”, afirmam.



Os trabalhadores também denunciam que o sindicato patronal pretende modificar a classificação profissional constante da Convenção Coletiva de Trabalho, com o fim das funções de oficial pleno, oficial polivalente, ajudante prático na construção civil e o fim de toda classificação na montagem industrial.



O objetivo final, analisa o presidente do Sintraconst/ES, Paulo César Borba Peres, o Carioca, é acabar com a Convenção Coletiva. “Foram décadas de lutas da categoria para se chegar a uma CCT que garantisse esses direitos e agora eles querem acabar com tudo, inclusive com a proposta de extinguir a classificação profissional, apenas para rebaixar salários”, protesta.

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