O movimento que foi para a rua nesse domingo (16) mostrou um recuo substancial, muito desse recuo se deve ao movimento da CUT de São Paulo, que se mexeu e conseguir fazer um debate interessante na defesa do governo do Partido dos Trabalhadores. Mas no restante do País, esse movimento ainda deixa a desejar, principalmente no Espírito Santo.
As centrais devem se unir na defesa do governo, sob o risco de ver os avanços conseguidos até aqui sofrerem uma paralisação ou um retrocesso. Para isso, é preciso que o movimento sindical se torne atento, coloque ele também o bloco na rua e chame os trabalhadores para o debate.
No Estado, também houve um recuo do movimento de rua conservador, mas não dá para ficar esperando apenas pela incompetência da oposição em agregar aliados para seu movimento. É preciso agir e buscar formas de interagir.
Não é de se espantar que a reação venha de São Paulo, onde o movimento sindical é forte e articulado. No Espírito Santo, a coluna já cansou de mostrar a desidratação dessa importante ferramenta de mobilização política. Ao longo dos anos, os sindicatos fortes do Estado minguaram por causa da falta de articulação e o interesse de controle do poder de alguns líderes sindicais.
A situação agora é diferente. Enquanto esses líderes sindicais mantêm seu olhar na cadeira de presidente de sindicato, a sociedade corre o risco de ver correr pelo ralo os direito e garantias que toda a classe trabalhadora conseguiu nos últimos anos, diante da pressão da burguesia conservadora que está nas ruas.
É hora de o movimento sindical acordar e buscar uma forma de fazer uma defesa do governo e gritar na mesma altura que os conservadores tomando de volta um espaço que já foi seu: a Rua.
Vem pra rua, movimento sindical!