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Qual é o critério?

 

No absurdo enredo da decisão judicial da Primeira Vara Criminal de Vila Velha nessa quarta-feira (24), que culminou com apreensões no apartamento do advogado Marcos Deussane, faltou dizer de outro excesso, que não pode passar batido. O delegado encarregado de cumprir os mandados de busca e apreensão, Petterson Gimenis, impediu o trabalho do fotógrafo da Agência Porã – que presta serviços para Século Diário – Leonardo Sá. Primeiro, ele queria que o fotógrafo deixasse seu principal instrumento de trabalho, a câmera, do lado de fora. Imagina! Depois, não permitiu que Leonardo tirasse sua foto, mesmo na condição de agente público e em atividade pública, nem da cena do apartamento do advogado, onde o fotógrafo entrou com autorização da proprietária, a mulher de Deussaune. Interessante é que o delegado não aplica a mesma regra sempre. Petterson Gimenes, que é titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE), no mesmo dia da ação, apareceu em matéria do jornal A Tribuna falando de casos da sua área. Tinha foto dele lá. Nesta sexta-feira (26), olha só, está o delegado de novo, no mesmo jornal, também com foto. Daí eu me pergunto: com tantos processos parados na DRCE, deveria ser esta a principal preocupação do delegado? Censurar o trabalho da imprensa? Século Diário, ainda em 2012, quando foi invadido por hackers em pleno processo eleitoral, municiou esta mesma delegacia de toda documentação necessária para investigar a autoria do crime. Até hoje, sabe qual foi a resposta obtida sobre o andamento do processo, o que foi feito, ou qualquer informação parecida? Pois é, nenhuma.

Pesadelo

Definitivamente, essa quinta-feira (25) não foi um bom dia para o governador Paulo Hartung (PMDB). Não bastassem as incontáveis saias justas registradas na solenidade que marcou a retomada das obras do aeroporto de Vitória, ele agora tem que aguentar a repercussão da lembrança do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, ao seu adversário político, Renato Casagrande (PSB).

Deitou e rolou

O socialista, é claro, correu para as redes sociais para fazer a festa. Com o título “Reconhecimento”, agradeceu ao presidente da Infraero, por seu “esforço para tornar realidade o projeto do novo aeroporto de Vitória”. Rendeu festival de comentários.

Pertinho

Na solenidade, Hartung ficou ombro a ombro com seu ex-aliado, o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), que recentemente fez de tudo para voltar aos braços do mestre, mas não conseguiu. Pelo menos por enquanto.

Agora sim

Sobre a protagonista, a senadora Rose de Freitas (PMDB), e seu novo Facebook: quem te viu, quem te vê! O atual nem se compara com a versão anterior.

Meme

E olha o que já está nas redes sociais.

Nem disfarça

Aliás, o que dizer da omissão total da divulgação da visita do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, pelo governo do Estado? Não há nada no site institucional, nem nas redes sociais. Bem ao estilo do governador. Informação relevante, é só o que ele elege como tal.

Cadê?

O deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) solicitou ao secretário de Estado da Educação, Haroldo Rocha, informações sobre o contrato de locação com a Associação Educacional de Vitória (AEV) – Faesa – onde será implantada a primeira unidade do Escola Viva. Em tempo: a Faesa, até então um elefante branco, é do empresário Alexandre Nunes Theodoro, que vem a ser membro da entidade ES em Ação, de relações pra lá de estreitas com Hartung, e inclusive é parceiro do projeto que é a “menina dos olhos” do peemedebista.

Jornada

A propósito, Majeski segue com suas visitas aos municípios do interior do Estado. Nesta sexta-feira (26), passa por Boa Esperança, Pinheiros, Montanha, Mucurici e Pedro Canário. Em cada unidade, conversa com alunos e professores, e verifica as condições de infraestrutura. Não engoliu as manobras do governo na área de educação.

Pergunta

Do deputado estadual Marcelo Santos (PMDB), nas redes sociais: “Falaram tanto desse tal Restaurante Giratório [da Federação das Indústrias do Estado, Findes], mas tanto, que agora terão que devolver quase 10 milhões. Será por quê?”.

Nas redes

A decisão que permitiu a devassa do escritório do colega Marcos Dessaune rebaixou a dignidade das prerrogativas profissionais dos advogados capixabas e por isso é uma grave precedente para toda a advocacia. Toda solidariedade a Marcos Dessaune”. (Advogado André Luiz Moreira – no Facebook).

PENSAMENTO:

“Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores”. Marquês de Maricá

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