Numa época em que este roteiro não era tão clichê, um grupo de garotas aventureiras escolhe um parque nacional para praticar rafting. Tudo corre bem durante a prática de esportes radicais até que, quando menos se espera, o marido de uma delas bate o carro na saída do parque. Ele e a filha morrem na hora, restando somente a viúva traumatizada.
Um ano depois e ainda em recuperação, ela aceita participar de uma expedição com as amigas no mesmo parque. A líder do grupo levá-as à uma caverna e, depois de atravessarem um caminho estreito, algumas pedras desabam sob a trilha percorrida e a guia revela que optou por uma caverna desconhecida, ainda inexplorada, excluindo assim qualquer possibilidade de resgate.
É muito estranho que uma pessoa doente e tomando medicamentos decida participar de uma aventura arriscada exatamente no lugar onde adquiriu o trauma.
As cenas na caverna são confusas, porque as personagens se separam o tempo todo e não sabemos exatamente onde cada uma está, as locações não são bom indicativo porque a caverna parece igual sempre, os plot twists exagerados deixam o espectador perdido, sem contar as cenas extremamente inverossímeis, como quando uma das personagens escala um túnel de cabeça para baixo, enquanto puxa a amiga que ficou entalada, ao mesmo tempo em que as pedras desabam.
Como a maioria dos filmes de terror, este também está repleto de aparições súbitas, os monstros apesar de feios são bem fraquinhos, mas mesmo com os defeitos, o Abismo do Medo pode ser considerado bom para os padrões do gênero.