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Troféu Incoerência

Um dia após a aprovação na Câmara dos Deputados do texto-base do projeto da Reforma Trabalhista, os parlamentares da bancada capixaba que votaram contra a proposta preferiram não fazer alarde nas redes sociais para evitar o tiroteio. Mas nem assim escaparam das acusações de “traidor, voto contra o povo, 2018 vem aí, vergonha” e etc. Até Lelo Coimbra (PMDB), quem mais fez campanha declarada a favor da reforma, não publicou nada sobre o resultado da votação, somente na véspera, o que inclusive rendeu inúmeros comentários contra. Outro que postou sua defesa ao projeto, também antes, foi Marcus Vicente (PP), com vídeo e tudo mais. Igualmente, recebeu críticas e mais críticas. Já Evair de Melo (PV) e Norma Ayub (DEM) nada disseram. Ao invés da reforma, deram publicidade às reuniões com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, em relação à proibição da pesca de várias espécies no País. E Paulo Foletto (PSB), bom…apesar de também não comentar a aprovação, acabou com o Troféu Incoerência da votação no Estado. Há apenas três dias, citou uma resolução aprovada pelo PSB no Facebook para dizer “não à supressão de direitos” e se posicionar contrário às reformas Trabalhista e da Previdência, inclusive, como orientou a Nacional do partido. Foletto pode até ter mudado de ideia, assim, num piscar de olhos, mas a publicação ficou lá, escancarando a contradição. A conta já começou a chegar e promete ser alta.
Reações
O posicionamento de Foletto, aliás, não passa só pela revolta dos trabalhadores. Impasse também no PSB, que não liberou a bancada para fazer o que bem entendesse, pelo contrário. A polêmica levantada nesta quinta-feira (27), em âmbito nacional, pede a expulsão dele da sigla.
‘Exemplo’
Vindo do presidente regional da sigla, vamos combinar, pior ainda. Se considerar a atual situação do PSB no Estado, também não ajuda, só atrapalha. 
Por outro lado…
Estão bem na foto, no termômetro das redes sociais, os deputados que votaram contra a reforma: Jorge Silva (PHS), Carlos Manato (SD) Sérgio Vidigal (PDT), Givaldo Vieira (PT) e Hélder Salomão (PT). 
Corrida
Já que o assunto é a bancada capixaba, sobra gente querendo capitalizar na questão da proibição da pesca que motivou a reunião com o ministro Sarney Filho em Brasília. No encontro dessa quarta-feira (26), foi corrida contra o tempo no disparo de releases. Saiu na frente a assessoria da Rose de Freitas (PMDB), seguida de Marcus Vicente e Norma Ayub. 
Agenda separada
A propósito, sobre a ausência do senador Ricardo Ferraço (PSDB) nessa reunião, está explicado. Ele se antecipou e tratou a questão com o ministro antes, na terça-feira.
O retorno
Hartung irá ressuscitar no Conselho Administração do Bandes antigos aliados: Roberto Penedo, ex-presidente do Banestes, e José Téofilo, seu ex-secretário e ex-sócio na empresa de consultoria Éconos. Nomes foram divulgados em A Tribuna nesta quinta-feira. 
Positivo
O movimento de paralisação dos professores de São Mateus, norte do Estado, iniciado nessa quarta-feira (26), teve uma surpresa. O prefeito Daniel da Açaí (PSDB) foi até os manifestantes e pediu a palavra para dizer que encontrou a prefeitura sem recursos, por isso, não havia como atender às reivindicações e pediu a compreensão da categoria. Os professores estão sem reposição salarial há quatro anos, mas a atitude do prefeito em enfrentar o problema, como dizem por lá, foi elogiada. 
Negativo
Em relação à principal demanda do município, o abastecimento de água,  porém, o prefeito não tem se saído tão bem. Mais de cem dias já se passaram do início da gestão e ainda não há qualquer sinalização para resolução da salinização da água que abastece as casas no município. Na campanha eleitoral, esse foi um dos temas que mais interessou o eleitor. Aliás, Daniela da Açaí se tornou candidato devido à popularidade que conquistou com a distribuição de água mineral aos moradores.
Nas redes
“Se a PF e o MPF, aqui no ES, seguirem o cheirinho de dendê e o som do berimbau, irão descobrir quem se farta com acarajé e vatapá!”. (Deputado estadual Sérgio Majeski – PSDB – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Uma eleição é feita para corrigir o erro da eleição anterior, mesmo que se agrave”. Carlos Drummond de Andrade

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