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Torturômetro é zerado após denúncia de agressão por policiais civis

A Comissão de Enfrentamento e Combate à Tortura do Tribunal de Justiça do Estado (TJES)  determinou que fosse zerado o Torturômetro nesta quinta-feira (13), depois de denúncias de tortura supostamente praticadas por policiais civis em uma operação realizada no bairro Santo AntÔnio, em Vitória. O Torturômetro é um mecanismo criado para o monitoramento de ocorrências de tortura no Estado. 

 
Segundo a denúncia, um homem relatou ter tido a casa invadida, sem mandado judicial de busca e apreensão, por policiais em busca de drogas. O denunciante relatou que, como estava tomando banho, foi algemado nu e jogado no chão, passando a sofrer golpes na esquerda lombar, na direção dos rins. 
 
O homem que denunciou as agressões sequer foi aceito no Centro de Triagem de Viana (CTV) pelos agentes da Secretaria de Justiça (Sejus), por conta das lesões visíveis e por estar chorando de dor. Os agentes somente aceitariam o homem após exame de corpo de delito, anexado à petição do advogado.
 
Antes da denúncia de agressão, o Torturômetro havia sido zerado no dia 6 de setembro. As duas denúncias recebidas na ocasião foram de tortura física e psicológica cometida por policiais militares na averiguação de um suspeito de cometer crime.
 
Os relatos dão conta de que cinco policiais arrombaram a porta e invadiram, com armas em punho, a casa onde moram quatro vítimas, sendo três mulheres e um homem. Todos eles teriam sido agredidos com socos, chutes e puxões de cabelo.     

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