Sexta, 29 Março 2024

Esesp vai reaplicar 1.124 provas do processo seletivo para professores e pedagogos da Sedu

A Escola do Serviço Público do Estado (Esesp) vai reaplicar 1.124 a candidatos do processo seletivo para contratação de professores em regime de designação temporária (DT) da Secretaria de Estado de Educação (Sedu). No último domingo (27) as provas foram aplicadas na Grande Vitória e no interior do Estado para 37 mil inscritos, mas irregularidades foram observadas em vários locais de prova. A nova prova será aplicada no dia 11 de dezembro.



Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra, por exemplo, as provas não chegaram e os professores não puderam participar da seleção.



A desorganização do concurso levou o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) a protocolar representação no Ministério Público Estadual (MPES) pedindo o cancelamento da prova. A Sedu prevê a contratação de 11 mil professores e pedagogos por meio do processo seletivo.



Na sessão ordinária dessa segunda-feira (28), o parlamentar relatou que a aplicação das provas foi um grande fiasco. Em vários locais, principalmente na Grande Vitória, houve irregularidades. Elas começaram, segundo deputado com o aporte do governo de mais de R$ 600 mil para a Escola do Serviço Público do Estado (Esesp) para a realização da prova e, ainda,com a cobrança de R$ 35 de cada professor. “Se estamos em uma crise, não era para ter mantido o processo seletivo por prova de títulos, como sempre é feito, sem gasto nenhum?”, questionou ele.



Como foram 37 mil inscritos, a arrecadação das inscrições ultrapassou R$ 1,2 milhão, fora os mais de R$ 600 mil que o governo já havia colocado na Esesp . Mesmo com todo o recurso, o que se viu no dia de aplicação de provas foi uma confusão em diversos locais de prova.



Segundo Majeski, em várias escolas as provas chegaram com mais de uma hora de atraso e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova. “Tem vídeos e fotos na internet para quem quiser ver que mostram que os professores fizeram a prova com o celular na mão”.



O deputado lembrou o caso da amiga dele, deficiente visual que havia solicitado a prova ampliada, mas, duas horas depois do início do certame, não havia recebido a prova.



Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas. “Além disso, a maioria dos professores alega que a prova de conhecimentos específicos foi de um nível baixíssimo, que alunos de ensino fundamental conseguiriam responder boa parte das questões”, disse ele, concluindo que em poucas escolas não houve problema nenhum.

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