Pelo terceiro dia consecutivo, deputado ressalta ações de “milícias ideológicas e reacionárias”
Pelo terceiro dia consecutivo, o deputado estadual Bruno Lamas (PSB) voltou a protestar contra a “tentativa de alguns poucos colegas de parlamento de dividir o povo capixaba e brasileiro. Estão tentando dividir família e amigos. Esse discurso nojento, inescrupuloso, de divisão, de lados opostos, de ideologias, de ‘ou está comigo ou contra mim’, só prejudicou o Brasil e o Estado. Não vamos jamais aceitar que se busque dividir o povo capixaba”.
Em discurso nesta quarta-feira (1º) na sessão virtual da Assembleia Legislativa, o parlamentar chamou de “milícias as atitudes daqueles que se escondem por trás do ‘Gabinete do Ódio’ para pedir a intervenção militar, o uso das forças armadas e a desqualificação dos veículos de mídia, típico de regimes autoritários, e voltou a cobrar investigação sobre o pagamento, com dinheiro público, de assessores da Assembleia para divulgar fake news”.
Embora sem citar nomes, o discurso de Bruno Lamas remete a pronunciamentos do deputado Capitão Assumção (Patri), com termos ofensivos ao governador Renato Casagrande (PSB) e ao secretário de Saúde, Nésio Fernandes (PCdoB), e ainda a denúncias sobre a existência de um “Gabinete do Ódio”, com a participação de servidores da Assembleia Legislativa. Fariam parte desse grupo a deputada federal Soraya Manato (PSL) e seu marido, Carlos Manato.
Bruno Lamas criticou o fato de tentarem desqualificar o debate público com xingamentos, bravatas, injúrias, difamações e até calúnias, com ataques a autoridades e subversão da ordem com a proposta de “atear fogo no palácio” e resolver problemas “à bala”. “Não podemos viver um apartheid no Brasil, segregados por mentes incultas e que desconhecem a história do Espírito Santo”, ressaltou.