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Coligações fazem suas apostas para a disputa proporcional em Vitória

A distribuição das chapas nos cinco palanques previstos para a eleição deste ano na Capital promete dar trabalho para a permanência dos atuais ocupantes das 15 cadeiras na Câmara de Vitória. Os vereadores também tiveram dificuldade em se movimentar para garantir uma disputa mais confortável. 
 
No palanque do PPS do prefeito Luciano Rezende  o leque de alianças pode garantir o maior número de vagas no legislativo. A primeira das três pernas formadas na chapa, é composta pelo PPS e PROS. No grupo estão os vereadores Fabrício Gandini, Vinícius Simões e Luiz Emanoel Zouain, todos do PPS. O ex-vereador Fábio Lube  e o vice-prefeito Vaguinho Ito também brigam pelas cadeiras na Câmara. O grupo deve fazer três assentos. Gandini foi o mais bem votado em 2012, mas não deve repetir o desempenho retumbante. 
 
Os vereadores Devanir Ferreira (PRB) e Namy Chequer (PCdoB) por uma vaga, o grupo é formado pelos três partidos mais o PEN e o PPL. O grupo pode fazer duas, o comunista é a maior preocupação do prefeito para a reeleição na Câmara, pois foi mais eficiente nas manobras da prefeitura do que o próprio correligionário Gandini, que precedeu Namy presidência da Mesa.  
 
No PPS, o vereador Davi Esmael é o nome mais forte na coligação formada com o PHS de Rogerinho Pinheiro, que perdeu sua principal base. O nome que corre por fora neste grupo é o de Natan, que teria o apoio do deputado estadual José Esmeraldo (PMDB). Como a chapa prevê sobra, a briga deve ser boa.
 
A última perna é formada por PV, PP e Rede, com nomes novos que podem conquistar uma cadeira.  As apostas são Marquinhos Delmaestro e Expedito Ceará, com mais chances, e Clebinho e Luiz Amorim também na corrida. 
 
No palanque de Amaro Neto (SD) a acomodação dos partidos na chapa proporcional também deu trabalho, com a divisão de dois grandes grupos e outros partidos menores disputando sozinhos. Entre os desacompanhados, o mais importante é o PDT, que pode abocanhar até duas cadeiras na Câmara, com o vereador Max da Mata, que também deve ter queda de votos. Também disputam pelo partido, com chances, Evandro Figueiredo, com um bom capital de votos em Jardim Camburi, além de Leonardo Monjardim e Duda Brasil.
 
SD, PSD, PTC, PMB formam outra perna e podem garantir a reeleição de Luisinho Coutinho (SD) para a Câmara. Vaga que ele terá de disputar com o ex-deputado federal Capitão Assumção (PMB), mas só teria lugar para um.

PTdoB, PTN, PR e DEM tem apostas em Clevinho e Robinho, que também disputam uma cadeira.

 
Ao lado de Lelo Coimbra (PMDB) há uma briga proporcional com chapas pesadas. O PSDB se uniu ao PSC, que tem dois vereadores, Neuzinha Oliveira e Wanderson Marinho. O problema é que a previsão é de que  partido conquiste apenas uma cadeira e quem estaria mais próxima dela é a tucana. Também disputam a vaga nessa perna, Aloísio Varejão e Gava. 
 
PRP, PMN e PSL não têm chances até aqui de conquistar vagas na Câmara. Para conseguir se reeleger o vereador Zezito Maio vai ter que aumentar muito seu desempenho, já que o PMDB está sozinho. Na eleição passada ele ficou bem abaixo dessa marca, com 4.312 votos.  O vereador está com a calculadora na mão somando os votos dos outros candidatos do partido para conseguir chegar no quociente eleitoral necessário para conquistar sua reeleição. Entre os nomes que podem ajudar na reeleição de Zezito estão as quatro mulheres que disputarão pelo PMDB, que podem somar 2 mil votos, além do ex-vereador Maurício Leite e o ex-deputado Pelaes.

O PTB também está sozinho e com a saída de Serjão Magalhães da disputa, tanto majoritária quanto proporcional, o grupo vai apostar em Márcio de Assis, que tem apoio na Praia do Canto de Serjão e do ex-vereador José Carlos Lyrio Rocha, que devem ajudar a pedir votos para Assis. O partido tem ainda Raimundo Oliveira e Anderson Gobbi

 
O PT deve garantir uma cadeira e pode até reeleger seus dois vereadores: Reinaldo Bolão e Marcelão Freitas.
 
O PSOL aposta suas fichas na ex-candidata ao governo do Estado Camila Valadão. 
 
Com a diminuição do eleitorado em Vitória, em razão do recadastramento biométrico, o quociente eleitoral subiu para 11.300 votos, lembrando que este ano passa a valer a regra de votação mínima, que corresponde a 10% do quociente eleitoral. Neste caso, quem tiver menos de 1.300 votos, mesmo que tenha condições por média ou sobra, não consegue se eleger.

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