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Max Filho define filiação ao Podemos em reunião com o senador Álvaro Dias

O prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB), e seu pai, o ex-governador  Max Mauro, decidem nesta quinta-feira (8), em Curitiba, no Paraná, a filiação ao Podemos com o presidente da sigla, senador Álvaro Dias, candidato à Presidência da República. 
 
Os dois se reúnem com o senador na capital paranaense para definir a candidatura de Max Filho ao governo do Estado em 2018. 
 
Caso o acordo se concretize, o presidenciável ganha um forte palanque no Espírito Santo, além de fortalecer a oposição que se forma contra o governador Paulo Hartung.
 
A ida de Max Filho e do ex-governador Max Mauro ao Paraná já repercute no mercado político local, porque sinaliza para confirmar a saída do prefeitoo do PSDB, partido da base de aliada do governo Hartung, que contribui para  deixá-lo mais isolado nas articulações visando as eleições de 2018. 
 
O PSDB, que  acaba de perder o ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas para o PPS e está próximo de ocorrer o mesmo com o deputado estadual Sergio Majeski, fica à míngua no Espírito Santo,  com apenas uma liderança com potencial eleitoral, o vice-governador César Colnago, presidente da sigla, e o recém-chegado secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto.
 
Além desse impacto, caso se concretize a filiação de Max Filho ao Podemos, será neutralizada a investida do governador Paulo Hartung visando atrair o partido para seu grupo. 
 
Um acordo com o senador Álvaro Dias tem influência direta nos movimentos do deputado estadual Hudson Leal, presidente do Podemos no Espírito Santo, e do prefeito de Viana, Gilson Daniel, que exercem o controle do partido no Espírito Santo.
 
Max Filho e o ex-governador Max Mauro fazem parte do grupo de oposição que se fecha em torno do governo Paulo Hartung, a partir da formação de um palanque que se articula para definir candidaturas com potencial capaz de derrotar Hartung, que deve concorrer à reeleição. 
 
A conversa de Max Filho com o senador Álvaro Dias foi motivada considerando que o senador, como o Max e seu pai, possui ficha limpa e não estão envolvidos em questões relacionadas à corrupção.
 
O presidenciável se diz de centro e lançou um manifesto de refundação da República em 100 dias. Se eleito, promete reduzir o número de ministérios, cortar privilégios de juízos, diminuir o tamanho do Senado e da Câmara e também de cargos comissionados, além de promover uma reforma tributária. 

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