Sábado, 04 Mai 2024

PP articula sucessão em Vila Velha e indica desembarque do governo

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O encontro do presidente do PP no Espírito Santo, deputado Da Vitória, e o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho (Podemos), no último fim de semana, indica uma nova consistência nas notícias de bastidores sobre a sucessão do prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), nas eleições de 2024, e, também, o começo do desembarque do PP do governo Renato Casagrande (PSB).

O entendimento entre os dois, que resultaria em uma possível filiação do secretário à legenda, como afirmam fontes credenciadas no mercado político, aponta o nome de Ramalho como "representante da direita moderada", capaz de enfrentar o atual prefeito, que trabalha para a reeleição, apesar de atuante no mesmo campo ideológico, com uma gestão bem avaliada e em rota de aproximação cada vez mais estreita com o governo do Estado.

Nas redes, Ramalho legendou a foto: "Uma boa conversa com o meu amigo Da Vitória" e, nesta terça-feira (23), feriado do aniversário de Vila Velha, encontrou-se com o ex-deputado estadual e candidato derrotado à Câmara Federal em 2022, Rafael Favato (Patri), também registrado nas redes, visando ampliar o cacife para a disputa. 

Redes Sociais


Ramalho vem de uma derrota ao concorrer a uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2022, depois de ter candidatura ao Senado desfeita pelo governador Renato Casagrande (PSB). A articulação da frente ampla pela reeleição do governador envolveu incialmente a senadora Rose de Freitas (MDB), o deputado Da Vitória (PP), Ramalho e o pastor Nelson Junior (Avante).

Rose foi a escolhida, mas não obteve êxito, e a vaga ficou para o senador Magno Malta (PL), uma vitória dos apoiadores do bolsonarismo, marca do município de Vila Velha, que tende a permanecer a partir de um visão do cenário atual, incluindo outro nomes que aparecem como pré-candidato: à exceção do ex-prefeito Max Filho (de saída do PSDB), mais de centro, o mercado aponta o também ex-prefeito Neucimar Fraga (PSD), apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No campo oposto, o PT enfrenta uma disputa interna entre dois blocos. Os que defendem uma candidatura própria do partido e outros que acreditam em manter a legenda sem protagonismo. 

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