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Presidentes de escola de samba comparecerão à Câmara de Vitória nesta sexta-feira

As supostas irregularidades no repasse de verba da Prefeitura de Vitória para as escolas de samba começarão ser apuradas nesta sexta-feira (2), em reunião na Câmara, com presidentes das agremiações carnavalescas e o vereador Roberto Martins (PTB), autor do pedido de investigação. 
O encontro será realizado a partir das 16 horas, no auditório Nenel Miranda. Rogério Sarmento, presidente da Liga do Grupo Especial (Liesge), confirmou a presença para informar sobre a liberação de R$ 2,8 milhões para o Carnaval deste ano no Sambão do Povo.
Segundo a denúncia, a liberação da parte que caberia à cada escola estaria sendo liberada mediante o pagamento de propina. O caso está sendo investigado pela polícia, que apura até ameaça de morte. 
O vereador acha que é importante ouvir o que os presidentes das escolas de samba têm a dizer. “É preciso saber para onde vai este recurso público que movimenta a cultura e a economia locais, fazendo de Vitória o 3º maior carnaval do Brasil”, completou.
Martins abordou o assunto na prestação de contas do prefeito Luciano Rezende, no último dia 21, mas ele esquivou-se das perguntas. 
O pedido de investigação foi feito pelo vereador em protoloco na Câmara de Vitória para reunir informações que possibilitem uma investigação sobre supostas irregularidades no acordo firmado entre a Prefeitura de Vitória e a Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial (Liesge).
As denúncias, feitas pelo presidente da escola Pega no Samba, Alex Santos, afirmam que a Liesge estaria exigindo um montante de 40% dos recursos públicos transferidos pela Prefeitura às agremiações para liberação das quantias que caberia a cada uma.
Cada escola teria que repassar à Liesge o valor de R$ 113 mil do montante de R$ 297,8 mil que a Prefeitura de Vitória disponibilizou para cada uma que integra o grupo especial.
Os recursos teriam sido direcionados para a organização dos desfiles das escolas, ocorrido de 1 a 3 de fevereiro no Sambão do Povo, durante o Carnaval da capital do Estado. 

Além de Roberto Martins, o vereador de Cariacica, Wander Caldeira Portilho (PRP), também acionou a Câmara e o Ministério Público Estadual para investigar a mesmas denúncias.

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