A medida de impor metas inatingíveis causou revolta e desânimo nos trabalhadores, que trabalham o ano inteiro vislumbrando uma bonificação que é reduzida a cada ano.
A entidade aponta que a dificuldade de atingir as metas impostas pela Fibria são provocadas pela situação precária dos equipamentos, que não passam por manutenção há muito tempo. As áreas da caldeira, secagem e linha de pasta, são setores que impactam de forma severa e negativa a produção de celulose.
Além disso, de acordo com o Sinticel, a gestão responsável pelo PPR não tem preocupação em avaliar a qualidade da madeira, fazendo com que a área não consiga produzir o suficiente para atingir as metas.
Mesmo com a dificuldade em fazer com que as metas sejam atendidas, as equipes de trabalhadores para executar as tarefas são constantemente reduzidas e os trabalhadores têm de conviver com ameaças constantes de demissões.