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Casagrande iniciará próxima gestão já alvo de críticas e sob olhos atentos de lideranças e movimentos sociais. O que vem por aí?

Leonardo Sá

Fechado o próximo secretariado e na véspera de tomar posse para o terceiro mandato, o governador Renato Casagrande (PSB) já iniciará 2023 alvo de críticas e sob olhos atentos de lideranças e movimentos sociais. Embora tenha prometido uma “nova gestão” e mudanças na equipe, além de diálogo permanente com entidades, inclusive na indicação dos nomes, o balanço final acabou em sentido contrário. O governador apresentou poucas alterações, consideradas negativas; não atendeu às reinvindicações expostas em termos de compromisso; manteve nos mesmos cargos nomes que não agradaram suas áreas nesses quatro anos – Vitor de Angelo (Educação) e Nara Borgo (Direitos Humanos) -; retornou com outros já “batidos” do mercado, Enio Bergoli (Agricultura), André Garcia (Justiça) e Ricardo Ferraço (Desenvolvimento); e apareceu com indicações um tanto complicadas e contraditórias, como a do deputado federal Felipe Rigoni (União) para o Meio Ambiente e do representante da polêmica Organização Social (OS) Pró-Saúde, Miguel Paulo Duarte, para a pasta de Saúde. Uma prévia, portanto, temerosa em áreas importantes e que já renderam desgastes ao governador. Veremos o que vem por aí, na prática, e com lupa ampliada!

‘Sobrou’
Entre os últimos nomes, anunciados nesta sexta-feira (30), aos 45 minutos do segundo tempo, o do deputado estadual Bruno Lamas, que responderá pela Ciência e Tecnologia. No desenrolar, o único aliado do PSB mais próximo e derrotado nas eleições que não ficou no primeiro escalão, foi Freitas.

‘Sobrou’ II
Sem encaixe nas definições “de cima”, circula nos bastidores do norte e noroeste do Estado, onde ele tem reduto, que Freitas é cotado para o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, autarquia da Seag. Logo, logo a dúvida será sanada.

Espaço próprio
O outro nome desse bloco do PSB, já citado aqui várias vezes, é o da vice-governadora Jacqueline Moraes, que, assim como Freitas, perdeu a disputa à Câmara Federal. Ela ganhou uma secretaria nova, para chamar de sua, de Política para Mulheres.

Tudo igual
Outros anúncios desta sexta não são novidades: Givaldo Vieira (PSB), derrotado à Câmara Federal, seguirá à frente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES), e Amarildo Casagrande da Presidência do Banco do Estado (Banestes).

Novo, novo…não
Na conta do secretariado, então, ficou o seguinte: das 26 pastas, 17 permanecem sob os mesmos comandos da atual gestão. As outras nove mudarão de mãos, mas todo mundo figura política já conhecida no Estado.

Novo, novo…não II
O único de fora, mas também nem tanto, é o futuro secretário de Saúde, Miguel Paulo Duarte, de Porto Alegre (RS), que até outro dia, atuava por aqui também, na direção do Hospital Estadual Central. A indicação levou “chumbo grosso” do Coletivo em Defesa do SUS.

Paradinha
A partir da próxima semana, a coluna estará “off” para um período de férias. Volto em breve! Um belo 2023 a todos!

Nas redes
“Tô mais que confirmada pro Festival do Futuro. Dia 1º de janeiro de 2023 veremos de pertinho um novo e bonito capítulo de nossa história. Animados?”. Camila Valadão, deputada estadual eleita pelo Psol.

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Área polêmica

Nem Tadeu, nem Remegildo. Casagrande anuncia um nome de fora para a Saúde, mas…ligado ao modelo privatista de Organização Social (OS)!


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/area-polemica


Não teve jeito

Sem atingir meta de assumir cadeira na Câmara Federal, Coronel Ramalho recua e vai voltar para a pasta de Segurança


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/nao-teve-jeito

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