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Começa a reação

O movimento sindical recuou a ponto de deixar a direita tomar conta e deixar acontecer o que está acontecendo no País. Pior, fez parceria com o empresariado e deixou de defender os interesses da classe trabalhadora, que agora vai ter de pagar uma conta muito alta com as reformar trabalhista e previdenciária.
 
A união da direita com o interesse dos empresários criou a falácia de que o País estava quebrado, para garantir a ascensão de um presidente ilegítimo com uma única missão a cumprir, aprovar as reformas que achatariam ainda mais a classe trabalhadora e garantisse o domínio do empresariado. Enquanto o movimento sindical dormia, o golpe se deu e agora a luta é contra o tempo.
 
Felizmente, a classe trabalhadora está acordando e começou a reagir, mobilizando-se para as eleições sindicais que acontecem este ano. Exemplo disso é o Sindicato dos Comerciários do Espírito Santo. A categoria, após quase 30 anos de perpetuação do mesmo grupo à frente do sindicato, este ano, tem uma chapa forte de oposição.
 
Essa chapa demonstra que tem condições de mudar a direção do sindicato e dar novos rumos à luta da classe trabalhadora, inclusive, incentivando um redirecionamento da própria CUT, com a mobilização de outras categorias também no sentido de mudar o posicionamento dos sindicatos diante dessa crise provocada pelo golpe da direita.
 
Os comerciários abrem um espaço para que todas as categorias possam acordar: metalúrgicos, construção civil, ferroviários, entre outras. Apenas com uma mudança de postura, que deve vir de dentro dos sindicatos é que a classe trabalhadora poderá reagir a esse rolo compressor, que ameaça as conquistas até aqui e compromete o futuro da sociedade, além da própria democracia.
 
Se cada povo tem o governo que merece, o trabalhador deve tomar consciência de que cada categoria tem o sindicato que merece. Se a condução não está atendendo o interesse da classe trabalhadora é preciso mudar, sempre com um passo a mais para a esquerda.
 
Mudar para lutar!

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