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Nada mudou

O governador Paulo Hartung (PMDB), como em todo período pré-eleitoral, segue firme no seu artifício de amarrar o jogo no Estado. O futuro político dele é uma verdadeira incógnita: vai mudar de partido? É candidato à reeleição? Vai disputar uma cadeira ao Senado? Ao mesmo tempo em que sinaliza, às vezes, para um provável caminho, também faz movimentos contrários. Enquanto isso, as demais peças do tabuleiro, principalmente no campo de oposição, ficam amarradas em definir a melhor estratégia. No cenário da disputa ao governo em 2018, além da possibilidade de Hartung se candidatar à reeleição, já apareceram como possíveis nomes do projeto palaciano o vice, César Colnago (PSDB), o senador Ricardo Ferraço (PSDB), e os secretários-apostas Eugênio Ricas (Controle e Transparência), Octaciano Neto (Agricultura) e Julio Pompeu (Direitos Humanos). À medida que confunde o mercado, Hartung trabalha para recuperar a imagem do seu governo, pra lá de arranhada. Tendo êxito nessa empreitada, o caminho para o sucessor, seja quem for, fica livre. Já o outro lado, sem ter essa definição, permanece empacado. A considerar a máxima das eleições passadas, o governador deve esperar os 45 minutos do segundo tempo para mostrar as cartas. Ou os dispostos a encarar a empreitada esperam – sentados -, sob o risco de não terem tempo para se consolidar, ou decidem pelo pontapé inicial. Até lá, nada acontece. 
Nem perto
Aliás, a expectativa de 2018 reviver o embate entre Hartung e o ex-governador Renato Casagrande (PSB) também caiu por terra. O socialista, inclusive, está na mesma: ninguém sabe para onde vai. 
Perdas
Quem também, vez ou outra, aparece como candidato ao governo em declarações de lideranças são os prefeitos de Vitória, Luciano Rezende (PPS), e da Serra, Audifax Barcelos (Rede). Mas, nos bastidores, a constatação é de que não passa de floreio. Os prefeitos entrariam na disputa somente com muitas garantias, afinal, em caso de derrota, já era o mandato.
Na mesa
Sobre tantas indefinições, não tem essa de que está cedo para as eleições do próximo ano. As articulações estão a topo vapor, há muito tempo. Ninguém, porém, mostra o jogo.
Pingo é letra
Em sua crítica feita nessa quarta-feira (31), na Assembleia, à “baixada” de pauta do projeto que torna obrigatória auditoria trimestral nos aparelhos utilizados para escuta telefônica no Estado – famoso Guardião -, o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) lembrou do grampo à Rede Gazeta, no contexto das investigações do crime do juiz Alexandre Martins. Não citou nomes, mas…
Pingo é letra II
…o período remete ao ex-prefeito de Vila Velha e na época secretário de Segurança, Rodney Miranda, responsável pelo uso do Guardião e do mesmo partido de Theodorico. Com a repercussão do caso, Rodney foi “mandado” de volta para Pernambuco, onde ficou por um ano, até a “poeira baixar”. 
Visita
O ex-secretário de Estado de Transportes, Fábio Damasceno, é o palestrante da reunião mensal do PPS que será realizada na próxima segunda-feira (5), às 19 horas, na Câmara de Vila Velha. Damasceno, que já passou também pela gestão de João Coser na Capital, hoje é secretário de Mobilidade Urbana do Distrito Federal. O tema da palestra é exatamente esse, com foco na região metropolitana do Estado.
Emergencial
O prefeito de São Mateus (norte do Estado), Daniel da Açai (PSDB), efetivou mais um contrato com a Helmer Máquinas Eirele ME, especializada em locação de caminhões-pipa, para o transporte de água potável à população, que há anos recebe água salgada nas torneiras. O valor atual é de 162,6 mil. No início de maio, a mesma empresa recebeu R$ 568,8 mil. A soma se aproxima da verba liberada pelo Ministério da Integração para amenizar o caos no município, que tem dado muita dor de cabeça ao prefeito.
Ritual
Com a presença de familiares e amigos íntimos, uma cerimônia ecumênica realizada no Mosteiro Zen Budista Morro da Vargem, em Ibiraçu (norte do Estado), acolheu nesse final de semana as cinzas da cicloativista e educadora ambiental Detinha Son. A cerimônia, oficiada pelo abade do Mosteiro, Daiju Sam, e pelo Padre Alberto ocorreu pouco antes de se completar um ano da morte de Detinha. Deixou saudades e um amplo legado de luta.
Nas redes
“No Brasil, muitas vezes, até o que parece ser bom, pode ser ruim. A aprovação da PEC do fim do foro por prerrogativa de função, aprovada ontem [quarta, 31] no Senado, pode ser um grande exemplo disso. Num Senado com cerca de 30% dos seus membros encalacrados em denúncias, investigações ou que já são réus (por enquanto), a esperteza de suas excelências salta aos olhos. Analisemos com cuidado!”.  (Deputado estadual Sérgio Majeski – PSDB – no Facebook).
PENSAMENTO:
“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete”. Aristóteles

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