Os trabalhadores do setor metalúrgico decidiram, depois de assembleias realizadas em todo o Estado nesta sexta-feira (23), entrar em greve por tempo indeterminado. O movimento deve persistir até que haja proposta de reajuste favorável à categoria.
A última proposta dos empresários, que foi reiterada aos metalúrgicos foi de com reajuste salarial de 6,5% e avanço de 7% dos pisos salarial e profissional. Com esse reajuste os trabalhadores não terão nem 1% de ganho real, sendo que em outros Estados a média é acima de 2%.
Os trabalhadores pleiteiam 10% de reajuste, 14% nos pisos salarial e profissional; tíquete de alimentação/cesta básica de R$ 230; plano de saúde extensivo a família com desconto limitado de R$ 5.
A primeira proposta dos empresários foi rejeitada pelos trabalhadores e a categoria construiu em consonância com o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) uma nova proposta que foi apresentada aos patrões que mantiveram a inicial. A bandeira central da campanha este ano é a elevação do piso salarial e profissional.
A data base da categoria é novembro. É neste período que o Sindimetal e o Sindicato da Indústria Metalúrgica do Estado (Sindifer) negociam na mesa os anseios dos trabalhadores. A bandeira central da campanha este ano é a elevação do piso salarial e profissional.