O deputado apontou para a incongruência na aplicação das provas, no dia 27 de novembro, sendo que o exame não é um concurso público. Ele também voltou a lembrar que, em um momento em que o governo realiza cortes lineares, realiza aporte de R$ 600 mil para a prova, ao mesmo tempo em que a Esesp já havia arrecadado mais de R$ 1 milhão em inscrições dos candidatos.
Ele questionou, também, de onde sairá a verba para as novas provas, já que o governo insiste em alegar que não há dinheiro. “O governo poderia ter evitado o desgaste se não tivesse feito a prova”, disse Majeski.
Inicialmente, a prova será aplicada para 1.124 candidatos prejudicados da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra. No entanto, a Esesp considerou que o edital foi descumprido no dia da aplicação do exame, por isso optou por reaplicar a prova para os 29 mil candidatos.
Além do problema na escola da Serra – as provas dos candidatos não chegaram e eles não puderam participar do processo seletivo –, houve relatos de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.
Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas.
O deputado estadual Majeski chegou a denunciar as irregularidades cometidas no dia das provas pedindo seu cancelamento. Além da representação, o deputado propôs um abaixo-assinado para reunir assinaturas de todos aqueles que, de alguma forma, se sentiram lesados com o processo.