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Candidato que distribuiu linguiças a eleitores deve ser multado pela Justiça Eleitoral

O Ministério Público Eleitoral (MPE) ofereceu duas representações contra Válber Salarini (PSDB) e uma contra Sonia Maria Dalcomuni (PSB), ambos candidatos a deputado estadual na eleição deste ano, por condutas irregulares na campanha.
 
Eles foram denunciados por meio do Sistema Pardal, que permitia que qualquer cidadão denunciasse, online, irregularidades de campanha no site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Salarini, que é vereador no município de Anchieta, foi denunciado por fazer campanha em obra pública e pela captação ilícita de votos por meio de distribuição de gêneros alimentícios.
 
Salarini participou de uma obra realizada pela Prefeitura de Anchieta, no bairro Planalto, no dia 11 de setembro. Lá pediu votos e entregou material de campanha aos funcionários da Construtora Zanetti, responsável pela obra. Além das fotos que acompanharam a denúncia e o depoimento dos empregados da obra, o próprio candidato publicou em seu perfil no Facebook o ato de campanha.
 
A segunda representação contra Salarini aponta que no dia 07 de setembro o candidato participou da 9ª Festa da Imigração Italiana 2014, realizada pela Associação Comunitária de Alto Pongal, com o apoio da Prefeitura de Anchieta. No evento, ele desfilou em carro aberto durante a chamada “carretela”, distribuindo gêneros alimentícios, tais como linguiça e refrigerante. Um banner com propaganda eleitoral do candidato estava afixado no veículo utilizado no evento.
 
Além das fotos juntadas na denúncia, o próprio candidato reconheceu em depoimento que ajudou a distribuir linguiça e refrigerante aos quase mil presentes na festa. Outras testemunhas também confirmaram o fato.
 
A candidata Sandra Maria Dalcomuni foi denunciada por ter ingressado em salas de aula do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), nos dias 9 de setembro e 3 de outubro, a fim de entregar panfletos de campanha e pedir votos aos alunos.
 
Em depoimento, tanto a candidata quanto quatro professores confirmaram que ela entrou em salas de aula, em horário letivo, expôs sua plataforma de candidatura, pediu voto e distribuiu santinhos aos alunos.

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