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Cientistas políticos sinalizam formação do ‘Império Casagrande’

O governador Paulo Hartung não é mais o condutor principal do processo político eleitoral no Espírito Santo, centralizado, no contexto atual, no ex-governador Renato Casagrande (PSB), líder nas pesquisas da corrida ao governo do Estado, segundo os cientistas políticos Roberto Garcia Simões e Antônio Carlos Medeiros. 

Participantes da atual entrevista da série que o jornalista Rogério Medeiros realiza sobre as eleições de 2018, levada ao ar em Século Diário nessa quinta-feira (30), os especialistas concordaram que as eleições estão em clima de incertezas e sinalizaram para a formação de uma nova força política, que o professor Roberto Simões chamou de “Império Casagrande”. 

“Dos 32 partidos, Casagrande tem 18”, disse ele, salientando que, se houvesse oportunidade, gostaria de perguntar ao ex-governador, que lidera com folga a corrida ao Palácio Anchieta, em que o seu segundo mandato seria diferente do primeiro, quando governou na condição de “continuidade” à gestão de Hartung.

Para o professor Antonio Carlos Medeiros, o que se seguiu à saída do governador Paulo Hartung da cena política demonstra que o sistema eleitoral faliu. 

“Valeu mais o instituto de sobrevivência do que qualquer ideologia ou projeto”, afirmou, referindo-se à debandada do bloco de aliados do governador para seu principal opositor, Renato Casagrande.

Isso não impede, diz Antonio Carlos Medeiros, que Paulo Hartung não faça movimentos em defesa do seu legado político.  

No decorrer da entrevista, os especialistas concordaram que apesar da liderança de Casagrande, a definição da eleição em primeiro turno ainda não está garantida, citando as candidaturas de Rose de Freitas (Podemos) e Carlos Manato (PSL). Eles descartam, porém, como nome competitivo, o empresário Aridelmo Teixeira (PTB). 

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