Atayde Armani (DEM) cumpre seu segundo mandato de deputado estadual com uma característica de poucos colegas de plenário. Ele é uma das exceções entre os deputados reeleitos da Casa, já que aumentou sua votação de 2006 para 2010. Cotado para suceder Élcio Alvares (DEM) na liderança do governo, o deputado é cauteloso.
Na entrevista que vai ao ar neste sábado (12), o deputado fala do privilégio que seria o convite, mas que vai pensar bem na proposta. O deputado acredita que o líder do governo deve ser da Grande Vitória para ficar disponível quando o governo precisar. Os deputados do interior ficam na Capital apenas os três dias em que há sessão na Assembleia e depois precisam voltar para o interior, para visitar as bases.
O deputado também fala sobre a Comissão de Agricultura da Casa, que comanda desde 2006, e sobre a vocação para o setor. Questionado sobre sua primeira base, Linhares, Armani explica por que não tem vontade de disputar o Executivo municipal e como ampliou suas bases para outros municípios, principalmente entre os fechados pomeranos de Santa Maria de Jetibá, na região serrana.
Armani, que perdeu os movimentos das pernas desde os 20 anos num acidente automobilístico, conta como a política lhe trouxe um novo significado para a vida. Conta histórias pitorescas e critica a política de gabinete, que, para ele, não é a boa política.