Na semana, Maurício Gorza assumiu o comando do diretório do PTB em Vila Velha. Ele afirmou que o partido vai trabalhar dentro do princípio das “mãos limpas”, fazendo menção que o partido não será rigoroso na hora de filiar novos nomes.
“Não dá mais para usar a política da forma como ela vem sendo usada”. Gorza acrescentou que o PTB pretende também ficar mais próximo da sociedade civil.
O partido, segundo Gorza, trabalha para ter chapa completa nas eleições de 2018. O petebista admitiu que o parido vem conversando com lideranças para construir quadros competitivos para a disputa.
Questionado sobre qual é a posição do partido em relação aos reformas da Previdência e Trabalhista, Gorza tergiversou e acabou afirmando que o PTB vai apoiar o que for melhor para o trabalhador. Ele ponderou que as mudanças precisam ser amplamente debatidas com a sociedade.
O PTB faz parte da base aliada do governo Temer. O presidente nacional do partido, Roberto Jeferson, mesmo com o agravamento da crise política, tem manifestado apoio ao presidente e as reformas.
No Espírito Santo, o partido está sob o comando do ex-vereador por Vitória Serjão Magalhães. Nas eleições de 2014 à Assembleia Legislativa, o PTB coligou com PTN, PSL, PTdoB e PP. A coligação conquistou 135 mil votos, e elegeu Cacau Lorenzoni e Erick Musso(ambos do PP). Serjão disputou a eleição pelo PSB e obteve 11.793 votos. O candidato mais bem votado do PTB foi Anderson Goggi, com 3.480 votos, seguido por Cayo Casagrande, com 3.040.
Na disputa à Câmara dos Deputados o PTB coligou com PRB, PP, PHS, PPS, PSD e PV. A coligação fez mais de 287 mil votos e elegeu dois deputados: Evair de Melo (PV) e Marcus Vicente (PP). O candidato mais bem votado do PTB foi Ader, com 2.167 votos. Um dos candidatos mais competitivos do partido, o ex-prefeito de Linhares, José Carlos Elias, foi enquadrado na lei da ficha-limpa e não pôde disputar a eleição.
