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Deputado critica tentativa de controle do Executivo sobre o Legislativo

O bate-boca dessa terça-feira (7) sobre o projeto de lei da Mesa Diretora que proíbe a retenção de veículo sem a comprovação de pagamento do IPVA, ecoou no discurso do deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) nesta quarta-feira (8). Ele falou sobre o fortalecimento do Legislativo. 
 
O deputado, que é primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia, falou das tentativas do Executivo controlar o Legislativo em todos os níveis. Enivaldo dos Anjos lembrou a participação ao longo da história do poder, que contou com a presença de figuras ilustres, que contribuíram para a construção da imagem daquele poder.
 
Ele destacou as passagens dos deputados Max Filho (PSDB), Carlos Alberto Cunha, Helio Carlos Manhães e Roberto Valadão, do PMDB. E nomes ligados à direita, mas que também tiveram posições firmes no parlamento, como Edson Machado. Segundo Enivado, esses deputados fizeram com que a Assembleia tivesse importância na vida política do Estado.
 
Hoje, segundo o deputado, a força do Executivo transformou a Assembleia e uma entidade fraca, em que as ações do Poder são no sentido de controlar a maioria através do discurso do medo. Mas, afirmou, o deputado está na Casa representando o que a população pensa e por isso, os parlamentares devem ser ouvidos. 
 
Ele também destacou o trabalho de alguns colegas atuais, como o deputado Sérgio Majeski (PSDB), que dialoga com o a juventude; a deputada Eliana Dadalto (PTC), que é do setor de serviço social e conhece as demandas da população, e de alguns deputados que foram gestores municipais, como o deputado Guerino Zanon (PMDB), ex-prefeito de Linhares. 
 
Enivaldo frisou ainda a abrangência do trabalho do legislador no campo político, que é o agente político mais próximo da população. Ele criticou também a postura do Executivo que foca em obras grandiosas, esquecendo de ouvir as necessidades da população, que muitas vezes não se coadunam com as propostas do governantes. “ O governante se afasta do povo e só da ouvidos aos ‘puxa-saco’. Quem está na planície tem mais condições de ouvir a população e isso permite o debate”, disse. 
 
Além disso, para o deputado, as ações, seja de governantes ou de legisladores, devem visar o atendimento aos interesses da população e não apenas à visibilidade das entregas de obras. “Temos de dar valor ao progresso humano e não ao progresso pessoal”, alfinetou. 

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