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Deputados que não se reelegeram investiram alto nas campanhas

Se o deputado estadual mais bem votado da Assembleia Legislativa Amaro Neto (PPS) gastou R$ 45.89 mil para se eleger, houve deputado que perdeu a cadeira mesmo tendo investido alto. Dos 10 deputados que tentaram a reeleição para a Casa sem sucesso, Élcio Álvares (DEM) foi o recordista de gastos, “queimou” mais de R$ 680 mil. 
 
O investimento alto na campanha não não foi sinônimo sucesso nas urnas. Elcio obteve 9.343 votos. Cada voto custou em média R$ 72,70, enquanto Amaro Neto precisou só de R$ 0,82  para conquistar cada um dos seus 55.408 votos. Nem mesmo o material ao lado do governador eleito Paulo Hartung foi capaz de energizar a candidatura de Elcio. 
 
Outro deputado que gastou muito na eleição foi Luiz Durão (PDT), mas ele ficou na suplência e teve um volume de votos maior. O pedetista gastou R$ 572 mil na campanha. O custo de cada um dos 20.969 votos de Durão foi de R$ 27,6. Salgado, mas ainda bem mais em conta que o custo de Elcio.
 
Outro demista que gastou muito na campanha foi Atayde Armani. O deputado apresentou sua prestação de contas com recursos arrecadados e gastos foi de R$ 460.57 mil. Isso significou o custo de R$ 27,40/voto. Solange Lube teve sobra de campanha. Ela arrecadou R$ 440.64 mil e gastou 440.50 mil.
 
Aparecida Denadai (PDT) gastou mais do que arrecadou. Em sua prestação de contas as receitas somam R$ 20.69 mil e as despensas R$ 23.86 mil. A deputada teve o pior desempenho nas urnas entre os candidatos que tentaram a reeleição, obtendo apenas 1.857 votos na disputa eleitoral deste ano. 
 
Entre os outros deputados que disputaram e não levaram ainda estão Roberto Carlos (PT), que concorreu ao governo do Estado. Os deputados Nilton Baiano (PP) e Claudio Vereza (PT) não disputaram nenhum cargo e Paulo Roberto (PMDB) desistiu da disputa a 15 dias do pleito. A propósito, ele não apresentou balancetes ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
 
Vandinho Leite (PSB) disputou a eleição de deputado federal e gastou bem mais do que arrecadou. Foram R$ 794.89 mil de receitas e mais de R$ 1 milhão em gastos. Ele ficou entre os mais votados, mas por força da coligação ficou fora da bancada. José Carlos Elias (PTB) teve sobra de campanha, mas seus votos foram invalidados pelo Tribunal Superior Eleitoral. 

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