O deputado estadual Euclério Sampaio (PDT) passou o primeiro ano de seu mandato na Assembleia Legislativa com uma postura bem diferente daquela a qual seus eleitores e os meios políticos foram acostumados. Em vez do combativo discurso contra o governo, o deputado estava alinhado à base do governador Paulo Hartung (PMDB).
De uns tempos para cá, porém, Euclério mudou de postura na Assembleia e voltou aos velhos tempos, ressuscitando o velho Euclério de guerra, apontando problemas no Executivo, apresentando pautas polêmicas e levantando discussões no plenário com os aliados da base.
Em entrevista a Século Diário que vai ao ar neste sábado (12), o deputado explica os motivos de sua mudança de postura e fala sobre episódios polêmicos na Casa, que vem protagonizando desde então. Um deles é a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Empenhos, da qual é o relator e enfrenta problemas no colegiado com a liderança do governo para finalizar os trabalhos nos moldes em que apresentou.
O deputado também fala sobre as contas do ex-governador Renato Casagrande (PSB), que também vão ficar sobre sua relatoria, e a pressão que deve vir desta ação na Casa. Euclério, que prefere acreditar em uma manutenção de seu relatório no plenário, nas duas situações evita entrar na discussão sobre a tensão criada com o fim da unanimidade e o estabelecimento da polarização entre Casagrande e Hartung.
Outro ponto que o deputado aborda na entrevista é sua batalha pela aprovação da instalação de grades de proteção na ponte Darci Castelo de Mendonça, a Terceira Ponte, e os entraves que vem enfrentando na Assembleia para tentar aprovar o projeto. O deputado fala também do PDT no Estado e as expectativas para 2018.
