Século Diário já havia adiantado em outros papos que a CPI da Sonegação nascia desacreditada a partir do momento em que decidiu dar uma das cadeiras de membro efetivo ao deputado Guerino Zanon (PMDB), um dos ex-prefeitos presos na Operação Derrama.
Na última terça-feira (23), o uso da CPI como tribunal da Derrama ficou patente. Zanon teve a oportunidade de fazer sua vingança pessoal. A oitiva do delegado Rodolfo Laterza, um dos principal da equipe do Nuroc, se tornou um “tribunal de inquisição”.
Não bastasse, o presidente da Asssembleia, Theodorico Ferraço (DEM), também aproveitou a oportunidade para fazer seu acerto de contas com o desembargador Pedro Valls Feu Rosa, quem o deputado acusa de ser o mentor intelectual da operação, que também levou para a cadeia sua mulher, a ex-prefeita de Itapemirim Norma Ayub (DEM).