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Lideranças que ficarem pelo caminho na eleição de 2016 podem inflar disputa proporcional em 2018

Caso se confirme o sentimento da população de desgaste dos atuais gestores municipais e isso se transforme em derrota nas urnas em 2016, o pleito proporcional de 2018 pode sofrer uma inflação de candidatos competitivos. É que o capital eleitoral dessas lideranças as qualificam para a disputa de deputado estadual e federal.
 
O cenário atual mostra que os prefeitos da Grande Vitória, eleitos com o discurso da mudança, estão em viés de baixa. A popularidade dos prefeitos, todos de primeiro mandato, dificulta suas movimentações para uma reeleição. Mas isso não significa o fim da vida política, muito pelo contrário, garante a entrada na disputa proporcional com candidaturas muito competitivas. 
 
Do legislativo estadual vieram os prefeitos Luciano Rezende (PPS), de Vitória, e Rodney Miranda (DEM), de Vila Velha. Caso derrotados na disputa do próximo ano, eles se tornam candidatos fortes ao retorno à Assembleia, mas também têm chances de alçar voos mais altos, disputando uma vaga de deputado estadual. 
 
Audifax Barcelos (PSB), prefeito da Serra, que o diga. Sem a chance de disputar a reeleição em 2008, ele foi o deputado mais bem votado do Estado em 2010 e um dos mais votados do PSB em nível nacional. Em 2012 conseguiu a eleição para a prefeitura da Serra, já seu adversário, derrotado em 2012, Sérgio Vidigal (PDT), foi o mais votado para a Câmara no ano passado. 
 
Juninho (PPS), de Cariacica, não chegou a se eleger em 2010, mas ficou na suplência. Se não conseguir a reeleição em 2016, fica credenciado para a disputa de deputado federal em 2018. O problema é que são apenas 10 vagas de deputado federal e 30 de deputado estadual. 
 
Como há a possibilidade de a eleição do próximo ano valer apenas por dois anos para garantir a unificação das eleições, os atuais gestores podem também entrar no jogo proporcional, caso não consigam a chance de se reeleger pelo menos desta vez em 2018, já que o Congresso deve por fim ao instituto da reeleição na majoritária. Isso tornaria o campo ainda mais congestionado. Para aumentar a agonia, há também os derrotados na eleição de 2014 para as proporcionais e que devem também tentar retornar ao poder. 

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