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Majeski critica processo de escolha de conselheiros do Tribunal de Contas

A polêmica por trás da escolha dos dois conselheiros para o Tribunal de Contas do Espírito Santo não para. Agora foi a vez do deputado estadual Sergio Majeski (PSB) se pronunciar contra o processo de escolha por meio de vídeo postado em suas redes sociais.

Majeski fez duras críticas à condução do processo pelo TCE, alegando que os profissionais escolhidos serão aliados do governador Paulo Hartung, para assim facilitar a análise de suas contas em 2019, quando estará sem mandato.

O deputado explicou que o Tribunal de Contas tem como prerrogativa principal fiscalizar e aprovar as contas do governo do Estado, das prefeituras, da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça, ou seja, tem uma função que deveria ser importante, que é averiguar se o dinheiro público está sendo bem utilizado e como deve ser sua aplicação legal.

Ao todo são sete conselheiros que compõem a Corte de Contas e dois estão afastados pela Justiça por corrupção, Valci Ferreira – que está preso – e José Antonio Pimentel, que essa semana pediu aposentadoria, concedida imediatamente pelo governo do Estado.

Ao pedir a aposentadoria, a vaga de conselheiro fica aberta, e em tese, quem deveria indicar essa pessoa é a Assembleia Legislativa, mas o governador se movimenta para indicar primeiro o deputado Rodrigo Coelho, líder do governo e ex-secretário, e depois outro aliado. A vaga de Valci foi reivindicada ao Tribunal pelo presidente da Casa, Erick Musso (PRB).

Para o deputado e líder da oposição na Assembleia, há uma armação em curso, “um acordo espúrio entre o governo do Estado, o Tribunal de Contas, a Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça”. 

“A população precisa ficar de olho nisso, porque já existe uma luta de muito tempo para que não seja indicado políticos para cargos de conselheiros, deveriam ser técnicos. Fazer isso no final de um governo é obviamente pensado e armado para que no que vem, quando forem analisar as contas do governo Hartung, ele tenha facilidade que elas sejam aprovadas”, disse Majeski

Indignado com a situação, o deputado também comentou no vídeo sobre o pedido feito pelo presidente da Assembleia, Erick Musso.

 

“Tudo isso é muito imoral, fazer isso dessa forma, rasteira, correndo, para que a população nem perceba toda essa jogada. Fica muito claro essa situação, porque o conselheiro Pimentel não precisaria pedir aposentadoria agora, e mais claro fica quando o processo de aposentadoria dele no Instituto Jeronimo Monteiro entre a data quando ele entrou com o pedido e a data que foi anunciado, foram de apenas dois dias”, criticou o parlamentar. 

 

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