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Recursos financeiros para partidos políticos começam a ser definidos pelo TSE

MDB, PT, PSDB, PP, DEM e PRB serão os partidos mais privilegiados com os R$ 2,3 bilhões do Fundo Partidário e Fundo Eleitoral, cuja divisão começa a ser definida nos próximos dias pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
 
Partidos com atuação destacada no Espírito Santo estão entre os 10 primeiros no ranking publicado pelo jornal O Globo das maiores verbas e, três deles, têm influência direta do governador Paulo Hartung, candito à reeleição. São eles, MDB, PSDB e PRB, este último transformado em legenda sob seu controle total. 
 
No plano geral, o MDB, de Hartung, será o mais beneficiado, com R$ 244,8 milhões para o Diretório Nacional. O PSDB, liderado no Estado pelo vice-governador César Colnago, vem em segundo lugar, com R$ 176,1 milhões e em 9º lugar aparece o PRB, com R$ 64 milhões.

O PSB, do seu principal opositor, o ex-governador Renato Casagrande, aparece na quinta colocação no âmbito nacional, com R$ 119,2 milhões.

 
Apesar das alterações das normas de funcionamento de fundos públicos para as campanhas eleitorais, poucas são as novidades. Uma delas, no Espírito Santo, é o PRB, braço político do empresário Edir Macedo.
 
Hartung levou para o partido aliados como o ex-prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, o atual secretário-chefe Casa Civil, Roberto Carneiro, que organizou a sigla no Estado, o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, seu aliado e cotado para compor como vice em sua chapa de reeleição, e o deputado estadual Amaro Neto. 
 
O PRB compõe com o PP, PR e DEM o chamado “Centrão”, que inclui também o Solidariedade, formando uma bancada nacional de 165 deputados e mais de R$ 600 milhões, segundo levantamento feito pelo jornal O Globo.
 
Os recursos para a campanha, que começa oficialmente em agosto, segundo calendário do TSE, são provenientes do Fundo Partidário, R$ 1,7 bilhão, e do Fundo Eleitoral, R$ 800 milhões, que serão distribuídos aos diretórios nacionais. Estes, por sua vez, encaminhará a parte que cabe a cada diretório estadual, com base nas bancadas na Câmara Federal. 

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