Depois de um período atribulado, o bloco “Renova ES” parece ter conseguindo chegar a um acordo sobre sua movimentação eleitoral. A dificuldade em torno da entrada do PV no grupo foi contornada com a divisão da estadual em três pernas.
No primeiro grupo ficarão PSDC, PHS, PTC e PRTB, a frente pode fazer até dois deputados estaduais. Outro grupo é formado por PTdoB, PV e PSL, que faria de três a quatro deputados com o PP, mas o partido vai buscar outros parceiros para formar uma terceira perna.
O partido articula a aproximação com o PCdoB e o PTN para fechar uma composição. Juntos os partidos podem conseguir de seis a sete cadeiras na Assembleia. Para isso vão contar com candidaturas pesadas na estadual e buscar o equilíbrio na disputa federal.
No processo de acomodação do PV, o grupo acabou perdendo o PRB, do vereador de Vitória Devanir Ferreira. Na semana passada, o partido se reuniu com lideranças do PSDB para avaliar a possibilidade de composição.
A entrada do PV no grupo foi conturbada, sobretudo por causa da disputa federal. O grupo, que iniciou as conversas no ano passado, pretendia manter o equilíbrio da chapa, montando um quadro com candidatos que detêm cerca de 30 mil votos cada.
Com a entrada de Neucimar, porém, o grupo pode conseguir até duas vagas na Câmara dos Deputados. Mas as movimentações federais vão depender também da confirmação das majoritárias. Se o ex-prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT) não concorrer a federal, haverá um capital de votos em disputa e um rearranjo das coligações, mudando o mapa de votos das chapas em disputa.