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Sem obstáculos pela frente, Colnago pavimenta caminho para a sucessão de Hartung

Caso se confirme a promessa do governador Paulo Hartung (PMDB) de não disputar a reeleição em 2018, o vice-governador César Colnago (PSDB) tem a senha número um na mão para suceder o governador na disputa de 2018. E para isso o tucano vem construindo um caminho para o governo, pelo menos até o momento, sem grandes obstáculos pela frente.

A expectativa dos meios políticos, e que vem sendo repetido pelo próprio Hartung à imprensa nacional, é de que ele venha a se desincompatibilizar do cargo em abril de 2018, passando o bastão do governo naturalmente para César Colnago, que assumiria o comando do Estado por oito meses e disputaria a reeleição no cargo. Com a máquina na mão e toda uma trilha construída ao longo dos quatro anos do governo Paulo Hartung, o tucano teria uma abriria uma boa vantagem na corrida ao Palácio Anchieta em 2018.

Sua principal dor de cabeça para alcançar esse objetivo diminuiu bastante após o resultado das eleições deste ano, em que o ex-governador Renato Casagrande (PSB) não teve um bom desempenho com seus aliados. Mesmo com a possibilidade de o prefeito Luciano Rezende (PPS) vencer a disputa em Vitória com seu apoio, não se sabe até quando a aliança será mantida.

Além disso, o ex-governador tem outros problemas para se preocupar. Nesta quarta-feira (19), a CPI dos Empenhos da Assembleia deve votar o seu relatório final. Com o colegiado repleto de aliados palacianos, a expectativa é de que o nome de Casagrande seja incluído no rol de denunciados, o que serviria de subsídio para que os deputados estaduais aliados do governador rejeitem as contas do socialista. A manobra palaciana tiraria o ex-governador do jogo político de 2018.

Além de Casagrande, é difícil para as lideranças enxergarem no futuro um outro nome para enfrentar Colnago. Os nomes poderiam vir do próprio PSDB, como o do senador Ricardo Ferraço. Mas a prioridade dentro do ninho tucano seria de Colnago, que já vai estar no cargo.

Os lances mais recentes desse jogo apontam que Ricardo Ferraço escolheu a sigla errada, ao deixar o PMDB pelo PSDB em 2015. Se tivesse permanecido no PMDB, por exemplo, poderia tentar se fortalecer internamente, com a justificativa de manter o governo na mão do partido.

Já o vice-governador tem a prioridade e o tempo de sobra para construir seu palanque com o compromisso apenas de ajudar a eleição do governador Paulo Hartung ao Senado.

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