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Vereadores intensificam articulações com vistas à reeleição em Vitória

Os 15 vereadores de Vitória se preparam para uma disputa muito difícil este ano. Terminado o prazo para as migrações partidárias, o momento agora é de fazer contas para buscar as melhores acomodações de acordo com a projeção de distribuição de chapas. 
 
Os legisladores trabalham com algumas possibilidades de verticalização das coligações e com a necessidade de buscar o parceiro certo para garantir o índice necessário para a eleição. Em se confirmando a tendência de dois dos atuais vereadores não disputarem a proporcional – Max da Mata e Serjão Magalhães –, não só as coligações, mas também as bases, passam a ter atenção redobrada de quem vai tentar a recondução para o legislativo municipal.
 
Os dois vereadores têm base na Praia do Canto, se não disputarem a reeleição deixam o bairro sem representação na Casa, o que não acontece desde que José Carlos Lyrio Rocha deixou a Câmara para assumir a presidência do Banestes. Isso estaria fortalecendo a movimentação de Bernardo Teteco (DEM) no bairro nobre de Vitória. 
 
Outro que pode aliviar chapa proporcional é Sérgio Sá (PSB), que está cotado para a vice de Luciano Rezende (PPS). O grupo tem um bom leque de partidos e devem obedecer a lógica nacional do acordo entre PP, PV, PPS, PSB e Rede. Resta saber se o último vai seguir a nacional, já que em Vitória, o grupo não teria nenhum interesse em estar no lado contrário ao governador Paulo Hartung, que tenta esvaziar o palanque do prefeito. 
 
No grupo, na Câmara devem disputar a reeleição Fabrício Gandini e Vinícius Simões, do PPS. Davi Esmael (PSB) também está no grupo, o que estaria fazendo com que outras lideranças do PPS estejam inseguras de disputar pelo partido. O Pros, novo partido de Fábio Lube (ex-PDT), também deve se unir ao grupo, pesando ainda mais uma possível chapa. 
 
Outra possível coligação, que obedeceria a linha nacional, é a do PT com o PCdoB, que juntos têm três legisladores: Marcelão Freitas e Reinaldo Bolão, do PT e o presidente da Câmara, Namy Chequer, do PCdoB.
 
O PSDB de Luiz Paulo Vellozo Lucas tem como representante na Casa a vereadora Neuzinha Oliveira. A ligação histórica do partido com o DEM, que se tornou destino de alguns descontentes com o ninho tucano, vai apresentar nomes para a disputa também. Resta saber se a aliança do grupo com o novo partido do vereador Wanderson Marinho, agora no PSC, vai dar espaço para a disputa. 
 
No possível palanque de Amaro Neto estará certamente o vereador do Solidariedade, Lusinho Coutinho. O palanque pode abrigar ainda Rogerinho Pinheiro (PHS) e Devanir Ferreira (PRB). Zezito Maio (PMDB), por enquanto, procura aliados para construir seu palanque à reeleição. 
 
O PMDB, o PTB e o PSD, além do PSol, estão em situações parecidas, já que têm suas candidaturas majoritárias com limitado campo de busca de alianças, o que dificulta a vida também as articulações dos candidatos proporcionais.  

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