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Comunicado de diretoria do Hospital Antônio Bezerra de Farias atesta caos da unidade

Uma comunicação enviada pela diretora do Hospital Antônio Estadual Antônio Bezerra de Farias (HABF), em Vila Velha, Rosani de Moraes Caiado, confirma o cenário de caos dos hospitais estaduais, denunciado pelos trabalhadores da saúde durante as paralisações desta quarta-feira (5). O comunicado foi enviado para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para a Central de Vagas, para o Corpo de Bombeiros e para o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e ressalta que o hospital está superlotado. 
 
De acordo com o comunicado, o hospital está superlotado, com pacientes cadastrados na Central de Regulação necessitando de transferência. 
 
Além disso, a comunicação aponta que o hospital tem pacientes em pós operatório no corredor da Clínica Cirúrgica e os corredores do Pronto Atendimento superlotados. Há, ainda, pacientes internados em cadeiras à espera de vagas. 
 
Por isso, a diretora alegou que a unidade não tem condições de pacientes com insuficiência respiratória ou que possam necessitar de oxigênio ou Assistência Respiratória Mecânica, já que não há mais espaço físico disponível.
 
Na paralisação ocorrida nesta quarta-feira, capitaneada pelo Sindicato do Trabalhadores em Saúde do Estado (Sindaúde-ES), os servidores apontaram que a realidade nos hospitais estaduais é de pacientes sendo entubados no chão e medicados em pé. Internações no corredor seguem por dias e crianças são atendidas no colo das mães. Além disso, diversos equipamentos estão sucateados e há falta de material de trabalho e de medicamentos. Todos esses constrangimentos a que são submetidos trabalhadores e pacientes põem em risco os procedimentos realizados. 
 
A mobilização fez parte dos preparativos para a paralisação geral dos servidores públicos estaduais de todas as categorias na próxima quinta-feira (13). Os sindicatos e associações do Fórum das Entidades dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Fespes) também estão articulando a greve geral do dia 24 de agosto, que será mantida caso o governo do Estado não retome as negociações com os trabalhadores.  
 
    

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