A campanha segue até o dia 31 de agosto. No Estado, a meta é vacinar 95% das 229,5 mil crianças da faixa etária contemplada pela campanha. Além disso, paralelamente à campanha, o Ministério da Saúde propôs um esquema para atualizar a cobertura vacinal de crianças de até cinco anos. Nos postos de saúde, os profissionais vão analisar as carteiras de vacinação e alertar os pais sobre as vacinas que estão vencendo.
Depois da análise das carteiras de vacinação, as crianças que tenham vacinas vencidas podem ser vacinadas no mesmo dia, ou pode ser feito o agendamento futuro, dependendo de cada situação. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha. A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.
A vacina é considerada extremamente segura e mesmo as crianças que apresentem quadro de tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia podem ser vacinadas. No entanto, crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O País está livre da doença desde 1990 e recebeu, em 1994, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem.
