Em meio a dificuldades estruturais e à falta de manutenção de necessidades básicas comprometidas pela defasagem salarial, a família do Policial Militar surge como uma via possível de manifestação da realidade e das demandas da categoria.
Revezamento de coletes, viaturas sucateadas, racionamento de combustível e promoções previstas por lei atrasadas são alguns dos fatores sistematicamente negligenciados pelo poder público e que culminaram na visibilidade da crise de segurança pública, que já vinha acontecendo, por meio do movimento de fevereiro 2017.
A postura irredutível de não negociação por parte do governo Paulo Hartung leva as consequências dessa tentativa de diálogo e resolução de problemas a um patamar caótico. A cada tentativa frustrada de negociação, a opinião pública era jogada contra a categoria.