Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais da Saúde de Vitória (Sismusv), Cristiana Aparecida Nascimento Gomes, os servidores negociam com a prefeitura desde dezembro de 2014, e não receberam resposta satisfatória do prefeito Luciano Rezande (PPS).
Os servidores pleiteiam apenas a recomposição inflacionária do período de um ano, sem ganho real. Os trabalhadores pedem 12% de recomposição, mas a prefeitura não aceita nem apresenta contraproposta.
Cristiana aponta que a recomposição inflacionária para os servidores é inadiável, já que os salários estão defasados. Ela ressalta que os vencimentos dos trabalhadores estão congelados por conta dos sucessivos anos sem reajuste e recomposição.
A vice-diretora do Sismusv també salienta que outros benefícios dos servidores foram cortados. Um exemplo disso é o Índice de Desempenho Variável (IDV) vinculado ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade do Serviço de Saúde do Município de Vitória (PMAQ/Vitória), que estava sendo pago corretamente até julho de 2014.
No entanto, houve cortes no IDV/PMAQ, que só foram avisados aos servidores três dias antes do pagamento. A mesa de negociação só foi comunicada dos cortes do IDV em agosto de 2014. Cristiana lamenta a falta de valorização dos servidores de Vitória apontando que eles tinham confiança na mudança prometida pelo prefeito Luciano Rezende (PPS) quando ele foi eleito.
