De acordo com o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB), depois que a Sedu responder à notificação serão tomadas outras medidas, que podem incluir uma ação civil pública.
O parlamentar também aditou o a ação popular protocolada na Justiça no dia 24 de novembro pedindo a anulação da prova diante das irregularidades verificadas na realização do processo seletivo.
Vídeos e relatos com denúncias de irregularidades, enviados pelos candidatos de vários pontos do Estado; matérias veiculadas na imprensa demonstrando a situação ocorrida na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Zumbi dos Palmares, na Serra; a nota de esclarecimento emitida Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp) responsável pelo processo; além do abaixo-assinado criado por Majeski, foram anexados ao processo.
Nesta segunda-feira (28), a Escola de Serviço Público do Estado (Esesp) anunciou que vai reaplicar 1.124 provas a candidatos que se inscreveram no processo seletivo e não fizeram as provas. A nova prova será aplicada no dia 11 de dezembro. Na escola Zumbi dos Palmares as provas não chegaram e os professores não puderam participar da seleção.
Além do problema na escola da Serra – as provas dos candidatos não chegaram e eles não puderam participar do processo seletivo – houve relatos também de atrasos em outras escolas da Grande Vitória e, enquanto professores terminavam de fazer a prova em Vila Velha, em escolas de Cariacica e da Serra as provas não haviam começado e os professores se comunicavam por celular, quando o edital diz que é proibido o uso do celular nos locais de prova.
Dentre outras irregularidades constatadas no dia da aplicação de prova estão a falta de lista de presença, cartão de respostas sem identificação e lacre com fita crepe em pacote de provas.