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Comunidade escolar reclama de falta de recursos para pagar contas

No início do ano, o governo anunciou uma tabela de cortes na gestão, que seriam resultado de um enxugamento da máquina, diante da falta de recursos no Estado. A Secretaria de Educação (Sedu), porém, ficou livre dos cortes profundos e ganhou até um acréscimo de 2,1% no planejamento de 2015, mas na prática, a realidade é outra. 
 
Tirando o investimento no Escola Viva, que promete ser a vitrine do governador em seu terceiro mandato, a educação anda mal das pernas no que diz respeito a investimentos. E as necessidades básicas das escolas começam a ficar comprometidas. 
 
Na secretaria existe um programa que transfere dinheiro direto para as escolas, para pagar contas como telefone e capina. A verba deste ano já foi e enviada, mas nas escolas o recurso tem sido pouco, e a comunidade escolar faz “vaquinha” para pagar contas básicas. 
 
Nas visitas que o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) fez a várias unidades de ensino em todo o Estado, o parlamentar recebeu inúmeras reclamações sobre as estruturas das escolas e também os serviços básicos que estavam sendo deixados de lado, como a capina, ou feitos com recursos do corpo docente e de pais de alunos. 
 
Segundo o site da Sedu, em 2014, o Programa Estadual Dinheiro Direto na Escola (PEDDE) enviou o valor de R$ 33,41 mil para os 449 conselhos das escolas, para que este valor fosse usado nas 10 metas específicas do regimento, também disponível no site da Secretaria. Em  2015, houve uma queda de 71,8% no valor destinado às escolas, que até junho receberam apenas R$ 9,41 mil. 

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