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Ferraço nega requerimento que pedia dissolução das comissões permanentes da Assembleia

O presidente da Assembleia Legislativa, Theodorico Ferraço (DEM), respondeu na sessão ordinária desta segunda-feira (2) à Questão de Ordem levantada pelo deputado Sandro Locutor (PPS) na última terça-feira (24), quando foi realizada a eleição para corregedor-geral da Casa. Na ocasião, o deputado do PPS questionou a eleição do deputado Hudson Leal (PRP) e denunciou a quebra do acordo com o bloco partidário. 
 
O presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço, que havia se prevalecido do prazo regimental de 48 horas para responder à questão, o fez  com base no parecer da Procuradoria do Legislativo, e indeferiu o requerimento de Sandro Locutor. O deputado pediu a dissolução de todas as comissões permanentes da Casa e dos pareceres por elas emitidos, com base nos artigos 58 da Constituição Federal, 60 da Constituição Estadual e no artigo 31 do Regimento Interno da Casa. 
 
O parecer apresentado foi no sentido de que a Mesa Diretora não encontrou indício de que tenha havido quebra de acordo com o “blocão”, já que havia um documento assinado pelos 30 deputados estaduais que deram ao grupo a legitimidade para agir na divisão proporcional das comissões permanentes. 
 
Assim que o presidente terminou de ler o parecer, Locutor apresentou um requerimento para que a questão fosse encaminhada para a Comissão de Justiça da Assembleia. Ele também apresentou um o requerimento de uma lista de documentos relativos ao processo, que culminou com sua candidatura a corregedor preterida em plenário. 
 
O deputado pediu cópias do parecer lido por Ferraço do documento de composição do “blocão” com as 30 assinaturas, ata de alguma reunião oficial que tenha ocorrido entre os deputados depois de formalizado o grupo; cópia dos ofícios dos partidos que deixaram o bloco antes de sua dissolução; do ofício do coordenador do bloco, Rodrigo Coelho (PT), comunicando o fim do grupo.

Também pediu copia do registro da chapa encabeçada por Hudson Leal e se o PRP fazia parte do bloco. Esse documento em especial é muito importante para provar que Locutor era o nome indicado pelo bloco, e que não poderia haver outro concorrente dentro do grupo. 

 
Na última terça-feira (24), Sandro Locutor prometeu ir à Justiça caso o requerimento não fosse deferido. Os documentos solicitados serviriam para subsidiar uma ação sobre a eleição da Corregedoria. 

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