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Pedido para baixar da pauta projeto do governo esquenta clima na Assembleia

O clima novamente esquentou na Assembleia na tarde desta segunda-feira (14) e outra vez o líder do governo Gildevan Fernandes (PV) ficou em uma situação complicada com os colegas de plenário. O ponto de discórdia desta vez foi o projeto de lei do governo do Estado que dispõe sobre a cessão de policiais militares da ativa para os Poderes.
 
Na Comissão de Justiça, o deputado Marcelo Santos (PMDB), relator da matéria, pediu à Mesa Diretora que o projeto fosse baixado da pauta para anexação de diversas leis relacionadas ao tema. O deputado pediu ainda para que fosse incluído no projeto o número de policiais da ativa que voltariam às ruas.
 
A partir daí a situação ficou tensa. O líder do governo disse que estava havendo uma “forçação de barra” por parte do relator. Disse também que havia um sentimento de mérito do deputado em querer debater o assunto. 
 
Marcelo Santos rebateu as afirmações, alegando que o líder do governo se “limitasse a dizer o que acha e não tentar adivinhar o que ele estava tentando fazer”, disse. Ele também questionou o líder do governo sobre o efetivo de policiais que voltariam às ruas, o que Gildevan não soube responder. Irritado, ele disse que não precisava saber sobre esse número, o que foi novamente rebatido pelo peemedebista. “O senhor é o líder do governo. Está fazendo o quê aqui?”, disparou.
 
O pedido de Marcelo Santos foi posto em votação no plenário e por maioria – 13 a nove – foi rejeitado. Marcelo Santos votou então pela constitucionalidade da matéria. 
 
Em meio à discussão, o deputado Bruno Lamas (PSB) tocou em um ponto polêmico do projeto. É que não estava colocado no projeto que os policiais relacionados à escolta de autoridades seriam mantidos, o socialista lembrou o projeto do então governador Renato Casagrande, logo no início de seu mandato, em 2011, que disponibilizou a escolta ao seu antecessor Paulo Hartung com um projeto de lei enviado à Assembleia no início de seu mandato.
 
O deputado Rodrigo Coelho foi quem garantiu que os policiais lotados na Secretaria de Segurança, que fazem as escoltas de autoridades, não seriam incluídos na mudança.  
 
Na Comissão de Segurança, uma surpresa, . O líder do governo, Gildevan Fernandes se prevaleceu do prazo regimental para que as dúvidas fossem dirimidas, o que gerou nova discussão na Casa. O deputado Envialdo dos Anjos (PSD) disse não estar entendendo o que estava acontecendo e teve um certo entrevero com Euclério Sampaio (PDT), que presidia a comissão, por dizer que Euclério não respeitara Marcelo Santos na Comissão de Justiça e recebeu uma resposta ríspida. 
 
Esperneio
 
Antes da votação do item quatro da pauta, o clima já não era bom no plenário. Mais uma vez, os ânimos de acirraram por causa dos vetos do governo a projetos dos deputados, a ponto do deputado Envialdo dos Anjos (PSD) e o presidente da Comissão de Justiça, Rodrigo Coelho (PT), discutirem no plenário. 
 
Isso porque o petista não gostou do tom que Enivaldo empregou em seu discurso pelas negativas da procuradoria da Casa à tramitação dos projetos dos deputados. Apesar das trocas de farpas, os três itens com vetos foram aprovados pelos deputados para dispor sobre a cessão de servidores militares da ativa.

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