Domingo, 28 Abril 2024

PF cumpre mandados a pedido da PGR para identificar e prender terroristas

atos_terrorista_FotoMarceloCamargo_agenciaBrasil Marcelo Camargo/ABr

A partir de pedidos apresentados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (3) três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no Espírito Santo (um mandado), Rondônia, Goiás, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. É a quarta fase da Operação Lesa Pátria, para identificar e prender participantes, financiadores e fomentadores dos atos terroristas de 8 janeiro, em Brasília.

Os invasores promoveram violência e dano generalizado contra o Palácio do Planalto, Congresso Nacional e o Supremo, na esteira de movimentos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra nos Estados Unidos desde a véspera da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda envolvido em denúncias que o apontam como fomentador de um golpe de estado para impedir o estabelecimento do novo governo.

A mais recente ocorreu nessa quinta-feira (2), com revelações do senador Marcos do Val (Podemos), aliado de Bolsonaro, sobre atos golpistas para desestabilizar as instituições.

Os fatos investigados pela PF nesta sexta se enquadram em crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Segundo a Polícia Federal, as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

Os nomes dos envolvidos permanecem em sigilo. Em Brasília, no entanto, um dos alvos é um policial legislativo lotado no Senado. O agente também teria deixado de combater os invasores no dia 8 de janeiro de 2023, conduta que caracteriza omissão imprópria.

As investigações têm por base informações repassadas pelo Ministério Público nos estados e informações reunidas nas audiências de custódia dos detidos em flagrante no dia dos atos terroristas.

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